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Esquizofrenia

O que é Esquizofrenia

Segundo a associação brasileira de psiquiatria (ABP), Esquizofrenia é uma doença mental complexa e intrigante, cujas causas não são ainda totalmente conhecidas. As manifestações da doença são muito variáveis, mas, no geral, os portadores apresentam períodos em que têm dificuldade para distinguir o real do imaginário e podem vivenciar mudanças na sua forma de pensar e sentir, com prejuízo das relações afetivas e do desempenho profissional e social.

Quanto antes for detectada e for iniciado seu tratamento, melhor será sua evolução, ainda que frequentemente seja necessário que o tratamento se estenda por toda a vida do paciente.

A esquizofrenia se manifesta por meio de uma série de sintomas. Nenhum deles, no entanto, aparece unicamente nos portadores desse transtorno: os mesmos sintomas podem ser encontrados em outros transtornos mentais. É por isso que o diagnóstico da doença não é tarefa simples.

Principais Sintomas

Causas

A interação de fatores genéticos e complicações durante a gravidez e o parto podem afetar o desenvolvimento do cérebro, e a exposição a fatores ambientais, como situações de estresse, aparentemente, estão relacionadas ao desencadeamento do transtorno.

Entretanto, algumas concepções equivocadas acerca das possíveis causas da esquizofrenia são comuns e contribuem para o estigma associado à doença, devendo, portanto, serem esclarecidas.

Tratamento

As perspectivas para as pessoas que sofrem de esquizofrenia melhoraram muito com os avanços no desenvolvimento de novos tipos de medicamentos, chamados de antipsicóticos de segunda geração.

O tratamento aumenta as expectativas de melhora no longo prazo, e muitas pessoas se recuperam da esquizofrenia, se tratadas eficientemente e apropriadamente quando a doença se manifesta.

Quase 80% dos portadores de esquizofrenia têm recaídas nos primeiros cinco anos de tratamento, a maioria porque para de tomar os medicamentos. Essas pessoas não possuem consciência da doença, e o fato de abandonarem o tratamento é um problema adicional em sua recuperação.

Os novos antipsicóticos são mais tolerados pelos portadores, o que diminui o risco de abandono, previne recaídas e ajuda a reduzir os custos de saúde pública.

A internação do paciente é às vezes necessária, quando em surto, principalmente se há riscos para o paciente (suicídio) ou para outras pessoas (agitação, agressividade).”

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